Uma vela ao entardecer,
Outrora um céu aberto com nuvens
Ela diz o que fazer
Eu Finjo que acerto
Ela diz para permanecer
Tento a própria sorte
E assim afogo minhas esperanças num corpo morno
Perfume exaurido
Na subjetividade do amor
Tudo é aprazível, nada palpável
Tudo meramente descartável
Assim jogados, dois olhares estranhos
Como duas cartas fora do baralho
Éramos nós, somente em certos instantes
sexta-feira, 10 de junho de 2016
segunda-feira, 28 de março de 2016
Sol de outono
Foi uma chuva de verão
Ou um entoar de por sol de outono
Ela passou e nem se despediu
Como ventanias apaziguadas da manha
Um embaraço aconchegado
A nova sina que percorre as entranhas
Outrora são vivas, outrora despedidas
Do ar da clandestinidade
Olhou em vão, caiu-se numa farsa tentação.
Ou um entoar de por sol de outono
Ela passou e nem se despediu
Como ventanias apaziguadas da manha
Um embaraço aconchegado
A nova sina que percorre as entranhas
Outrora são vivas, outrora despedidas
Do ar da clandestinidade
Olhou em vão, caiu-se numa farsa tentação.
domingo, 13 de março de 2016
Sabado
Escreve-tes como a ti
Numa revoada de quero-queros
O cinza nublado e algumas fagulhas de sol
Era estampado um sábado meio voraz
Megalomania da cidade, ou numa coxilha
Um desfile, e outras insanidades
Outro suspiro profundo, outro cigarro tragado.
Numa revoada de quero-queros
O cinza nublado e algumas fagulhas de sol
Era estampado um sábado meio voraz
Megalomania da cidade, ou numa coxilha
Um desfile, e outras insanidades
Outro suspiro profundo, outro cigarro tragado.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
Despedida
Vidas secas
Vidas intrínsecas
Um gosto amargo da loucura
Revestidos em seus olhos negros
E felinos
Numa tal traiçoeira sexta-feira
Ouviria teu riso ao bater da porta
Numa breve despedida.
Vidas intrínsecas
Um gosto amargo da loucura
Revestidos em seus olhos negros
E felinos
Numa tal traiçoeira sexta-feira
Ouviria teu riso ao bater da porta
Numa breve despedida.
sábado, 14 de novembro de 2015
Éramos todos parisienses
Orações ao chão
Armas mortas na mão
Ouviu-se, leu-se o terror
Desabrigados, inocentes
Éramos todos parisienses
Reféns, braços dados ou não.
Armas mortas na mão
Ouviu-se, leu-se o terror
Desabrigados, inocentes
Éramos todos parisienses
Reféns, braços dados ou não.
sexta-feira, 17 de julho de 2015
Uma sexta-feira
A noite caiu na estância
A chuva se voltou numa viração de tempo
A lua era seu olhar felino
A libertinagem era os vícios de nossos anseios
Quando chamava uma meretriz na desgraça alheia
Numa sexta-feira perdida
A chuva se voltou numa viração de tempo
A lua era seu olhar felino
A libertinagem era os vícios de nossos anseios
Quando chamava uma meretriz na desgraça alheia
Numa sexta-feira perdida
sábado, 7 de março de 2015
Reflexos
Um por do sol e os sinos tocam
O relógio se aproximara das seis horas
Se não era o bastante, distanciávamos
Tradução em algumas outras palavras rabiscadas
Chegou a hora de partir meu bem
A luxuria se transformou em fantasia
E a calmaria das águas abrigou seus sonhos
Entendendo como ainda estamos longe
São alguns meros reflexos
De uma mente nem tão sóbria
O relógio se aproximara das seis horas
Se não era o bastante, distanciávamos
Tradução em algumas outras palavras rabiscadas
Chegou a hora de partir meu bem
A luxuria se transformou em fantasia
E a calmaria das águas abrigou seus sonhos
Entendendo como ainda estamos longe
São alguns meros reflexos
De uma mente nem tão sóbria
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